ABSTRACT
Neste artigo, apresentam-se alguns aspectos epidemiológicos considerados importantes para a melhor caracterização da condição conhecida como tensão pré-menstrual. A necessidade da padronização das definições e dos sintomas considerados no diagnóstico, assim como metodologias apropriadas para estudo de prevalência, são discutidos. Evidências sugerem que aspectos políticos, sociológicos e econômicos possam influenciar a crescente popularidade dessa condição. Dessa forma, estudos qualitativos são importantes para esclarecer as diferenças culturais na forma de perceber o desconforto na fase pré-menstrual. Devido à flutuação e intervariabilidade da apresentação de sintomas através do tempo, descrita em estudo de coorte, recomenda-se muito cuidado no seguimento e na prescrição de medicamentos em longo prazo, principalmente as que possam levar a dependência. Solicita-se à classe médica participar mais ativamente na educação, visando a modificar o discurso público atual sobre a tensão pré-menstrual
In this article we have presented some epidemiological aspects of the premenstrual syndrome. Better understanding and standardization of the definition, symptoms, and knowledge of the appropriate designs for prevalence studies have been briefly considered. Some researchers of the social area have pointed to political, economical, and sociological motives to explain the crescent popularization of this condition. Qualitative studies should be carried to clarify the cultural differences on how women perceive their premenstrual discomfort. Due to the high fluctuation and intra variability of the condition over time, demonstrated in a cohort study, it is recommended to the medical professional to do a careful follow-up and avoid long term prescriptions to their clients. It has also been requested to physicians, nurses and all involved in health care to participate more actively on the education in order to modify the actual public knowledge on the premenstrual syndrome.
Subject(s)
Humans , Female , Menstrual Cycle/psychology , Women , Women's Health , Premenstrual SyndromeABSTRACT
Um estudo prospectivo foi realizado em nove hospitais Públicos localizados em distintas regioes brasileiras com o objetivo de construir uma curva de partograma da mulher brasileira. A populaçao incluiu 1382 parturientes de baixo risco que foram internadas em trabalho de parto com dilataçao de colo uterino igual ou inferior a 4cm. Os caracteres epidemiológicos, resultados perinatais e evoluçao do trabalho de parto sao apresentados e discutidos. Foram construídos dois padroes de curvas de partograma nao muito distintos dos já descritos para outros países.
Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Adolescent , Adult , Labor Onset/physiology , Brazil/epidemiology , Cesarean Section/statistics & numerical data , Multicenter Studies as Topic , Parturition , Prospective Studies , Reference Values , Time FactorsABSTRACT
É descrito o caso de uma paciente portadora de pólipos endometriais e irregularidades menstruais do tipo hipermenorréia e metrorragia, submetida ao tratamento clínico com goserelin, um agonista do GnRH de açao prolongada (Zoladex depot - 3,6 mg - ICI Pharmaceuticals, Macclesfield, Inglaterra), administrado por via subcutânea a cada 28 dias, pelo período de cinco meses. Ocorreu supressao do LH e do estradiol depois da segunda aplicaçao do agonista, mas o FSH, após um período de bloqueio parcial, retornou aos níveis iniciais pré-tratamento. Houve uma melhora significativa dos sintomas menstruais durante e após a interrupçao da terapêutica, mas não ocorreu regressao do volume dos tumores pela imagem ecográfica de controle. A droga foi bem tolerda, apesar das ondas de calor que surgiram no segundo mês de uso de um aumento do sangramento vaginal no primeiro mês. Conclui-se que o goserelin foi efetivo para controlar o sangramento vaginal por pólipo endometrial, mas nao para diminuir seu tamanho durante o período de observação